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O Tesouro Nacional divulgou nesta quarta-feira (15) que as contas públicas registraram um déficit primário de R$ 4,5 bilhões em novembro. Esse déficit ocorre quando as despesas do governo superam as receitas tributárias, sem considerar os juros da dívida pública.
Apesar do resultado negativo em novembro, a arrecadação atingiu R$ 209 bilhões, o melhor desempenho para o mês em 13 anos. A receita líquida totalizou R$ 167,78 bilhões, um aumento real de 22,2% em comparação com novembro de 2023. As despesas, por sua vez, somaram R$ 172,3 bilhões, apresentando uma queda real de 1,7%.
No acumulado de 2024, até novembro, o déficit primário atingiu R$ 66,82 bilhões. Embora negativo, esse número representa uma redução de 40,6% em relação ao mesmo período de 2023, quando o déficit foi de R$ 112,46 bilhões. A meta do governo é zerar o déficit até o final do ano.
- Déficit Primário (Novembro): R$ 4,5 bilhões
- Arrecadação (Novembro): R$ 209 bilhões (melhor resultado em 13 anos)
- Déficit Acumulado (Janeiro – Novembro): R$ 66,82 bilhões (40,6% menor que o mesmo período em 2023)
- Meta para 2024: Déficit zero
A melhora significativa no resultado em relação ao ano anterior indica um avanço na gestão das finanças públicas, apesar do déficit registrado no mês de novembro. A alta arrecadação contribuiu positivamente para a redução do déficit acumulado. A eficiência na gestão de gastos públicos também influenciou esse resultado.
Vale ressaltar a importância da continuidade das medidas adotadas pelo governo para alcançar a meta de zerar o déficit até o final de 2024. O controle de gastos e o aumento da arrecadação serão cruciais para garantir o equilíbrio fiscal.
A situação econômica brasileira continua demandando atenção, e a trajetória das contas públicas será acompanhada de perto por analistas e investidores. Os próximos meses serão importantes para avaliar se a tendência de melhora se manterá.
