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Um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas foi alcançado, prevendo a interrupção dos combates em Gaza por 42 dias. A libertação de reféns israelenses e prisioneiros palestinos está inclusa no acordo. Em uma primeira fase, as tropas israelenses recuarão, permitindo o retorno de muitos palestinos a suas casas, e a ajuda humanitária será intensificada.
Contudo, a dúvida persiste: o cessar-fogo durará? A sobrevivência do acordo dependerá de negociações subsequentes entre Israel, Hamas e mediadores (EUA, Egito e Catar) sobre o futuro da governança de Gaza. Israel exige a eliminação do Hamas, um ponto crucial de discórdia.
A falta de acordo em 42 dias pode levar Israel a retomar a ofensiva contra o Hamas, mesmo com reféns ainda em poder dos militantes.
- Fase 1: Libertação gradual de reféns (priorizando mulheres, crianças e idosos) em troca da libertação de prisioneiros palestinos. A complexidade reside na distribuição dos reféns entre diferentes grupos militantes.
- Recúo das tropas israelenses: As tropas se retirarão de uma zona de segurança em Gaza, permitindo o retorno de palestinos deslocados. Israel pretende manter o controle do movimento de palestinos no norte, mas o acordo prevê a abertura da principal estrada costeira e a retirada das tropas do Corredor de Netzarim.
- Aumento da ajuda humanitária: Centenas de caminhões de ajuda por dia serão permitidos, embora restrições continuem.
- Fase 3 (futura): Previsão de reconstrução com supervisão internacional.
Os desafios são numerosos: a distribuição de reféns, o controle do movimento de palestinos e a coordenação da ajuda humanitária. A segunda fase do acordo dependerá da resolução destes desafios e da vontade política dos envolvidos.
O sucesso do cessar-fogo e a estabilidade em Gaza no longo prazo dependem de um complexo processo negocial que requer boa fé e concessões mútuas. A situação permanece delicada e incerta.
Referência: G1 – A guerra acabou? Por que o acordo entre Hamas e Israel só saiu agora? Entenda a situação em Gaza


