/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/c/T/UAg408QP6XzsBZWEJIig/globo-canal-4-20250212-2000-frame-87976.jpeg)
O setor de vestuário foi o mais afetado, com perdas de R$ 87 bilhões. Bebidas alcoólicas, combustíveis, artigos esportivos, perfumes, cosméticos, defensivos agrícolas, ouro e TV por assinatura também sofreram grandes impactos. A pirataria digital, incluindo softwares, cursos online, vídeos, músicas e filmes, causou um prejuízo de R$ 4 bilhões ao setor audiovisual.
O Fórum Nacional Contra a Pirataria estima um prejuízo total de R$ 468 bilhões, considerando perdas de vendas e impostos não recolhidos. Esse valor é mais de quatro vezes maior que o registrado em 2014. O combate à pirataria requer ações em duas frentes: campanhas para reduzir a demanda e ações policiais para desarticular as quadrilhas envolvidas, que estão cada vez mais sofisticadas.
Apesar das dificuldades, como a extensão das fronteiras brasileiras, as apreensões têm aumentado. A integração entre as forças policiais é crucial para o sucesso dessas operações. O Ministério da Justiça e Segurança Pública intensificou os esforços contra o comércio ilegal em parceria com órgãos de fiscalização, forças de segurança e o setor produtivo. A Receita Federal investiu em estruturas de controle e apreendeu mais de R$ 3,7 bilhões em produtos ilegais em 2024.
Ações conjuntas e investimento em tecnologia e inteligência são essenciais para combater esse crime que impacta significativamente a economia brasileira. O aumento da conscientização da população sobre os impactos negativos da compra de produtos ilegais também se mostra fundamental para o sucesso das estratégias de combate à pirataria. A complexidade das operações exige uma abordagem multidisciplinar, envolvendo diferentes setores da sociedade e governos. A contínua atualização das leis e regulamentações é fundamental para acompanhar a evolução das práticas de contrabando, falsificação e pirataria.

